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“Uma criança não é um bicho de estimação… se fosse, ela se comportaria melhor.”

A punição é uma das questões mais complexas na educação. O nosso desejo, como pais, é de evitar o sofrimento para nossos filhos e também para nós. Não queremos sentir culpa.

“Já não fico quase nada com meu filho, e ainda vou castigá-lo?” Cada família estabelece, explícita ou implicitamente, uma relação.

O que está claro, e em comum acordo, fica mais fácil de cumprir. Porém, isso também dá trabalho. Desenvolver hábitos exige vigilância constante até eles serem incorporados pela pessoa.

É comum os pais darem mais atenção aos erros do que aos sucessos dos filhos. Entretanto, é necessário os pais entenderem que valorizar o bom comportamento, normalmente, leva o filho à iniciativa de repetir o mesmo comportamento.

“Mas isso não cria uma relação de dependência, de troca?”

Acredito que a recompensa muitas vezes está embutida no próprio comportamento. Quando, por exemplo, um filho se torna mais organizado, ele perde menos coisas. É como se ele se organizasse interiormente também. O resultado da organização já é a própria recompensa.

Incorporado este comportamento, a criança passa a fazer por ela, e não para receber a aprovação dos outros.

O elogio, o reconhecimento é uma demonstração de afetividade. E o afeto tem a magia de nos fazer sentirmos sempre especiais.

“O outro não é o mesmo depois que é amado, porque gera-se um acreditar em si, um gostar- se, um reconhecer-se capaz.” (Amparo Caridade)